Clínica Dom Guanella

Enxaqueca tem tratamento sim!

Quase todo mundo já experimentou pelo menos uma vez na vida algum tipo de dor de cabeça. Esta pode se manifestar e ter as mais diversas características, mas sem dúvida a enxaqueca é a mais comum e a que mais gera incapacidade em números absolutos, só perde para dor lombar crônica nesse quesito.

A enxaqueca típica é aquela que geralmente tem preferência por um lado da cabeça e tem caráter pulsátil, latejante, aonde qualquer barulho ou luz mais forte pode causar bastante incomodo. Pode durar as vezes quase uma semana e exigir até remédios derivados de morfina para interromper as dores. Quem já algumas vez experimentou uma crise dessas sabe do que está descrito acima.

A grande questão no tratamento da enxaqueca é definir junto ao paciente o quanto as crises são frequentes e qual a sua intensidade. Nos casos mais simples ela pode ser controlada com medicamentos ministrados apenas quando ela se torna intensa, algumas vezes só com repouso. Já nos casos mais graves em intensidade e frequência a melhor opção é partir para u tratamento preventivo, este que pode envolver desde mudanças no estilo de vida, controlando os desencadeantes assim como uso de medicamentos ou aplicação de toxina botulínica em pontos selecionados.

A consulta com um especialista na área é de suma importância para descartar casos graves e até lesões neurológicas mais serias como tumores e aneurismas. De maneira geral um detalhado exame neurológico é o suficiente para definir o diagnóstico e iniciar o tratamento de acordo com cada paciente.

Dentre as mais recentes técnicas para tratamento preventivo da enxaqueca, está a aplicação de toxina botulínica em pontos musculares e em nervos específicos na região da face e crânio. Esta tem por objetivo reduzir as crises em intensidade e frequência, podendo em alguns casos selecionados chegar a mais de 80 por cento de remissão das dores. Nada mal para quem está acostumado a “conviver” com as dores diárias.

As aplicações podem ser feitas em caráter ambulatorial e não demoram mais do que vinte minutos. O desconforto é leve apenas em alguns pontos mais sensíveis, mas perfeitamente tolerados por todos os pacientes. A recomendação é que as aplicações sejam repetidas de tempos em tempos antes que as dores retornem e todo processo tenha de ser reiniciado. A boa notícia é que muitos pacientes podem até ficarem livres da doença de forma definitiva após dois anos de tratamento.

A opção é ótima para aqueles pacientes que por algum motivo falharam no tratamento com medicamentos ou simplesmente não querem fazer uso de medicamentos crônicos para alivio da dor ou conviver com seus possíveis efeitos colaterais. Mais informações e detalhes podem ser esclarecidos durante a consulta com o especialista em cefaleia.

 

Dr Mateus Franzoi CRM 31.678

Neurocirurgião

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